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A ânsia de viver intensamente e a busca de novas sensações são a forma dos jovens enfrentarem o mundo e a vida, mas, muitas vezes, acarretam riscos e perigos que poderão condicionar todos os seus sonhos para o futuro.
Infelizmente, a violência no namoro é uma dessas situações e, quando são confrontados com este problema, os jovens não sabem como agir, sentem-se culpados, sozinhos e com vergonha de se exporem.
Conscientes desta situação e por acreditarem que a solução poderá estar na divulgação e na prevenção, a turma D do 12º ano preparou a simulação de um julgamento por violência no namoro em colaboração com a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas. Realizaram-se duas sessões, uma no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça e outra no Tribunal Judicial da Horta.
Contaram com a valiosa colaboração da Meritíssima Juíza, Dra. Bárbara Ornelas, da Sra. Magistrada do Ministério Público, Dra. Aurora Rodrigues, da Senhora Coordenadora do Ministério Público para a Comarca dos Açores, Dra. Maria da Conceição Lopes, da Sra. Procuradora Adjunta do Ministério Público, Dra. Rita Sousa e das Sras. Advogadas, Dra. Joana Borges e Dra. Raquel Gomes e do Sr. Oficial de Justiça, Gonçalo Medeiros.
Tiveram ainda o apoio da Câmara Municipal da Horta que assegurou o transporte dos alunos e do engenheiro Ângelo Duarte que agraciou todas as envolvidas com um precioso ramo de flores.
Foi uma experiência única que, acreditam, poderá contribuir para a mudança de mentalidades e assegurar a muitas vítimas a tranquilidade e a confiança no futuro.
(texto: prof. Lívia Silveira)